ESTUDO RETROSPECTIVO DE FRATURAS EM GAMBÁS-DE-ORELHA-BRANCA (Didelphis albiventris) ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNESP, CAMPUS DE BOTUCATU, NO PERÍODO DE 2020 A 2024

RESULTADOS PARCIAIS

Autores

  • Juliana Pontes Tribucci FMVZ UNESP BOTUCATU
  • Bruno Cesar Schimming IBB UNESP BOTUCATU

DOI:

https://doi.org/10.3738/21751463.4551

Resumo

Devido à proximidade dos centros urbanos com as áreas florestais, o contato entre seres humanos e a fauna silvestre, especialmente os marsupiais, é cada vez mais intensificado. Visto isso, animais selvagens, como o gambá-de-orelha-branca, são cada vez mais atendidos nos centros veterinários. Assim, o objetivo deste estudo foi relatar a casuística de fraturas e luxações dessa espécie atendida no Hospital Veterinário, FMVZ, UNESP, campus de Botucatu, durante os anos 2020 a 2024. Até o momento, foi realizado um estudo retrospectivo das fichas cadastrais e radiografias desses marsupiais atendidos de 2020 a 2022. Essa análise evidenciou que de 50 animais cadastrados nesse período, 22 apresentavam fraturas (44%), sendo a maioria dos casos ocorridos durante o inverno e a primavera, sendo 8 ocorrências (36,4%) em cada uma das estações citadas. O estudo demonstra que a principal origem das fraturas foi ataque de cão, 7 casos (32%). Em relação à localização, o conjunto de ossos mais acometido foi o crânio, 14 fraturas (35%), seguido pela coluna vertebral, 11 (27,5%). Dessa forma, sugere-se que a casuística das fraturas em gambás-de-orelha branca seja maior na primavera e no inverno devido a ataques de cães, que resultaram em fraturas cranianas, majoritariamente.

Downloads

Publicado

16.06.2025

Edição

Seção

II SIMCAVET - Edição Especial

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)