PROPAGAÇÃO DE PAU-ROSA (Aniba Rosaeodora Ducke) POR ESTACAS E MINIESTACAS
DOI:
https://doi.org/10.3738/1982.2278.1829Palavras-chave:
Ciencia FlorestalResumo
A multiplicação clonal em espécies florestais nativas é uma pratica eficiente para diminuição do tempo de formação de mudas e reprodução de genótipos superiores. Desta forma, objetivou-se neste trabalho avaliar a viabilidade técnica de propagação de pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) por estacas e mini-estacas. As estacas, foram coletadas do terço superior de mudas com 18 meses de idade e 10 cm de comprimento, sete milímetros de diâmetro e, um par de meias-folhas. As miniestacas, obtidas das rebrotas das cepas de plantas podadas, com cinco centímetros de comprimento, cinco milímetros de diâmetro e um par de meias-folhas. Os experimentos foram conduzidos no viveiro de enraizamento, dotado de sistema de nebulização intermitente e coberto com tela de proteção contra os raios solares (50%). O delineamento experimental para as estacas foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x4, sendo os fatores: dois tipos de substrato e quatro concentrações de AIB. Para as miniestacas, foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (0, 2000, 4000, 5000 e 6000 ppm de AIB) e cinco repetições com parcelas de seis miniestacas em substrato composto da mistura vermiculita e casca de arroz carbonizada (1:1). Os resultados indicam que é possível a propagação vegetativa do pau-rosa por estacas e miniestacas independente do uso de auxinas (AIB). Entretanto, as miniestacas apresentaram maior porcentagem de enraizamento (88,7%), sobrevivência (98%), menor tempo de enraizamento (90 dias) em relação às estacas, tornando-se uma alternativa para propagação vegetativa desta espécie.Downloads
Publicado
30.04.2018
Edição
Seção
Artigos
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PROPAGAÇÃO DE PAU-ROSA (Aniba Rosaeodora Ducke) POR ESTACAS E MINIESTACAS. (2018). Nucleus, 15(1), 515-522. https://doi.org/10.3738/1982.2278.1829