USO DE FOTOBIOMODULAÇÃO EM FERIDAS POR HABRONEMOSE CUTÂNEA EQUINA
DOI:
https://doi.org/10.3738/1982.2278.4120Palavras-chave:
Equideocultura, Ferida de Verão, Laser de baixa potênciaResumo
Esta pesquisa teve por objetivo avaliar o uso de fotobiomodulação como terapia complementar para o tratamento de habronomose cutânea. Foram selecionados para a pesquisa nove equinos que apresentarem sinais clínicos de habronemose cutânea cujo tratamento convencional já estava sendo desenvolvido e não tinha apresentado resultado satisfatório. As feridas passaram por tratamento convencional e a região foi irradiada com laser de baixa potência uma vez por semana até completa cicatrização das lesões. As lesões foram fotografadas diariamente e as fotos analisadas com auxílio do software Image J. As feridas não possuíam um padrão de tamanho no D0, variando de 20,21 a 2,16cm. Sete dias após a realização da primeira sessão, notou-se redução significativa do tamanho das lesões. Após o uso do laser de baixa potência, uma vez por semana, aliado ao tratamento convencional, as lesões cicatrizaram totalmente em 42 dias, sendo que 66,7% dos animais tratados já apresentaram cura com 35 dias, ou seja, foram necessárias apenas quatro sessões de tratamento complementar para que ocorresse a cicatrização completa da lesão. Concluiu-se que as feridas de habronemose cutânea equina, quando submetidas ao tratamento com fotobiomodulação apresentaram evolução superior na cicatrização quando comparado com o tratamento convencional a partir do 7º dia de início do tratamento, promovendo total cicatrização no 35º dia. Por possuírem traços positivos na aceleração da cicatrização de feridas, sugere-se o uso de fotobiomodulação como tratamento auxiliar aos casos de habronemose cutânea equina, pois a técnica demonstrou efetividade com relação a evolução do processo cicatricial quando comparada com outros tipos de tratamento convencional.Downloads
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Publicado
08.11.2023
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Seção
Artigos
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USO DE FOTOBIOMODULAÇÃO EM FERIDAS POR HABRONEMOSE CUTÂNEA EQUINA. (2023). Nucleus, 20(2), 71-79. https://doi.org/10.3738/1982.2278.4120