O USO DE MICRORGANISMOS COMO BIOINSUMOS NA AGRICULTURA DA BACIA DO SAPUCAÍ MIRIM/GRANDE

Autores

  • Victor Hugo Antunes Abdalla Vilhena
  • Célio Bertelli

DOI:

https://doi.org/10.3738/1982.2278.4200

Palavras-chave:

UGRHI-08, sustentável, biológico, pragas.

Resumo

Este estudo aborda a crescente utilização de bioinsumos, derivados de fontes microbianas, na agricultura e seus impactos nos sistemas de produção. Ao longo das últimas décadas, tem havido um aumento significativo no uso desses recursos, visando melhorar a eficiência, qualidade e sustentabilidade dos sistemas agrícolas. A pesquisa se concentra na região da bacia UGRHI-08, no nordeste do estado de São Paulo, onde as principais culturas são cana-de-açúcar, pastagens, café e cereais. O estudo destaca os microrganismos mais comumente utilizados nessas culturas como agentes biológicos de controle. Discute-se também os benefícios do controle biológico, como a redução do impacto ambiental, a seletividade na ação contra pragas, a menor probabilidade de resistência, a ampla aplicabilidade e a economia a longo prazo. No entanto, são mencionados desafios, como a necessidade de condições ambientais específicas para aplicação, o conhecimento técnico necessário e questões logísticas. Além disso, são apresentados resultados de estudos que demonstram a eficácia de microrganismos específicos no controle de pragas em diferentes culturas, como nematoides na cana-de-açúcar, cigarrinhas em pastagens, broca-do-café e nematoides em cereais. Finalmente, conclui-se que o uso de bioinsumos, apesar de exigir investimentos financeiros iniciais mais elevados, representa uma alternativa viável e sustentável para reduzir o uso de agroquímicos, garantindo a segurança ambiental e dos trabalhadores rurais.

Biografia do Autor

  • Célio Bertelli
    Docente do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Análise de Políticas Públicas da UNESP FCHS (Franca – SP)

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Publicado

11.04.2024

Como Citar

O USO DE MICRORGANISMOS COMO BIOINSUMOS NA AGRICULTURA DA BACIA DO SAPUCAÍ MIRIM/GRANDE. (2024). Nucleus, 1(1), 153-158. https://doi.org/10.3738/1982.2278.4200

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